Luis Fernández Torres. Médico-Psiquiatra-Psicanalista. Titular da IPA, FEPAL e Sociedade Psicanalítica de Caracas. Membro Convidado da Associação Psicanalítica de Madrid. “Lousa Mágica”: (1924-1925), este artefato lhe serviu a Freud para seguir esclareciendo os sistemas Consciente, pré-consciente e Percepção-Consciência.
Nosso aparelho psíquico, diz Freud, ao oposto desse dispositivo “Lousa mágica”, não tem limites em sua recepção de percepções; e, além do mais, as impressões são duradouras e inalteráveis e aí a grande diferença. Através da aparição da “lousa mágica”, Freud encontrou um equipamento que se assemelha ao nosso aparelho psíquico, oferecendo a no momento em que uma superfície compreensiva para as sensações e as impressões do que o percebido. Se recebem traços que não se mantêm, e os sustenta enquanto o diminui, por meio de um jogo de prorrogações, que põem em conversa as pretensões de transparência e clareza que são o fundamento do pensamento ou ao menos achamos.
Freud sustenta que a psique tramita a atividade perceptiva do aparelho anímico, como um sistema que recebe os estímulos (clareza-consciência) que não fornece impressões prolongadas, e os sistemas contíguos que hospedam os bancos de memórias. Ou seja, que o inconsciente, pelo sistema clareza-consciência, estende-se para o exterior cerca de prolongamentos que de forma acelerada removida, uma vez que receberam estimulação do lado de fora.
Assim, assume-se que as interrupções que pela lousa mágica acontecem do lado de fora, ocorrem por o descontínuo destas correntes que vêm do inconsciente. É desse modo que essa falta de excitação periódica, que acontece no sistema clareza-consciência, substitui o cancelamento do contato efetivo, qualquer coisa acontecerá o inconsciente pra que isto seja desse modo. O atraso que constitui o aparelho psíquico, em outros termos, declara que “o outro significativo” nos constitui e suporte desde o mais profundo, e que esta alteridade não desejamos aferrarla nem fazê-la nossa, sem consequências.
Só desejamos seguir seu rastro através dos enredos que são a nossa identidade e a nossa história. Lacan diz que, no interior do texto simbólico se constitui o registro da re-memoración, enquanto que chama reminiscência “as formas imemoriais que aparecem sobre uma escrita apagada do imaginário”. O que isto implica um agora escrito, neste momento marcado em um tempo porque nos precede.
Por outro lado, remete a um libreto pessoal, em que se apagou o texto primitivo, pra voltar a digitar um novo, no entanto que conserva, pela mesma área, as impressões do anterior. Neste sentido, tem semelhança com a idéia de esse baixo artifício, segundo as frases freudianas, que é a lousa mágica.
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O nó borromeano objeta a consciência de reminiscência, se nos limitarmos ao imaginário. A primeira coisa que devemos assimilar é que a memória não é uma propriedade mais da psique, mas que constitui o respectivo psíquico, ou melhor, o inconsciente. Daí a tua importância radical pela malha psicanalítico. Há que ter em conta a alterabilidad da impressão mnémica, há que prestar atenção ao problema da repressão, dado que vasto parte do reprimido aparece como inalterável. Sim, a repetição é o central não se repetirá tão só o representado, o não representado se repetiria, mas em termos de vivências enigmáticas, que produzem desconfiança.
A ideia de uma psique que, como a memória, carrega em teu cerne a força da repetição. A impressão mnémica, é o vínculo que se determina entre a memória e as pulsões. Tudo isso nos faz olhar a alterabilidad da impressão mnémica, tal qual como pela lousa mágica, que ao erguer a página vai borrar o risco. Ao sublinhar a alterabilidad da impressão mnémica, permite suspender a re-escritura. Coordenado por Tom Cohen. Ed: Século XXI. B. Aires. Freud, S. (1924-1925): “Notas sobre a lousa mágica” O. C.