No limiar de seus amores descobriu aquele protagonista quão dificultoso devia ser o ser amado. O acordar da primavera vergonhosa conheceu uma criancinha que não queria mais beijos, nem ao menos abraços, a ternura dizia que queria. E ele não soube ceder. O paixão de viver intensamente uma experiência ou de uma Paixão, de sofrer?
Pensava, sempre que tua primavera ficou o estio de seus lábios. Assim foi passeando pelo canto de suas suspeitas. Mas o desejo foi desligando a tua angústia e a Paixão mais confortável se instalou no outono de loucura, pra terminar no inverno de aflição, vazio de significado e sorvete de amores. Mas ela, sem oferecer-se por inteiro, se deu o que podia, pra fazer florescer mais uma vez a primavera daquele que ainda estava sem saber o nível de seus amores. É popular de todos, que nem tu nem ao menos eu nos conhecemos. Será que realmente compensa cruzar o limiar e tirar de teu problema? Era meu dia de sorte.
Por sorte, eu tinha achado na página web que mantém le jornal o globo uma convocação mais do que sensacional: um concurso de microrelatos. A idéia era divertida, porém para ser honesto, o prêmio era o mais atraente. Naquela mesma manhã, tinha estado observando contas pra enxergar se podia ou não pagar o lujillo de obter a mismita coleção de livros, que vinha em um catálogo que havia recebido por e-mail.
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Claro que só faltavam 10 minutos pra que se fechasse o prazo de admissão de microrelatos. Assim que comecei raúda a escrever, publicar qualquer coisa. Tinha que fazê-lo com cuidado, porque a conexão de Internet que utilizava era a do serviço. Estava ali, pela soleira da porta, olhando para mim com seu rosto atrevido. Tive que deixar o relato.
Mas, ao menos, o escrevi. A comédia chegava ao final. Havia durado apenas trinta e sete longos anos. Ninguém o tinha reconhecido como herói, nem sequer lhe levariam rosas no momento em que cruzase o limite do outro lado. Lá puxado, sorria como um bobo visualizando como se lhe ia correndo contra o tempo pra anunciar feliz microcuento que o converteria em um NOME. Sentado na soleira da porta, em um velho sofá de vime, está um homem ou mulher,velho ou jovén, moça ou adolescente, pai ou filho, avô ou neto. Eu ou você. O que mais dá.
Pensa ou medita. O que passa pela tua mente ? Possivelmente esteja recordandolas diferentes ou diferentes etapas que tem vivido a tua vida. Ao final e ao cabo, a cada final de fase represeta um limite na sua existência. Nascer, e é o primeiro grau, ou por causa de uma gestação. A partir daqui, sucedem rio de limiares.Deixar de amantar, engatinhar,balbucaar,de ser garota, jovem,de ser um pra ser dois,ser filho, ser pai. O que será que você deixe de ser avô? qual será o nível de tu grau ? Gostaria de saber a resposta.
É famoso de todos, que nem sequer tu nem ao menos eu nos conhecemos. Será que realmente compensa cruzar o limiar e recolher de teu defeito? Não é em razão de eu não me levantei esta manhã. Segunda-feira, vinte e três de abril, 7:30, ring ring. Todas as manhãs semelhante.
Isabel empurra-me ligeiramente para lembrar-me que você deve levantar-se e cumprir o ritual diário, que ela bem como seguirá uma hora mais tarde. Mas hoje não imagino por que não me levantei. Mas não, hoje não me levantei. Elegância, inteligência,inteligência e elegância:Limiar.O último dandy.Juventude e egolatría,egotismo e memória.Larva de pós-guerra aninhada pela memória. Punhais da lembrança.Pisuerga,Brasília,estafetas.Do pink ao amarelo, de Delibes a Cela,do vermelho ao indigo.Sobrevivência.O modo faz o homem.O dandy é feito a si mesmo a cada dia e em cada palavra.
Tinha tudo para ser feliz. Morava no interior, não muito distante da costa. Era perfeita, gentil e sorridente a um tempo. Todo ele despertava a inveja dos povos dos arredores. Era o lar de somente quatro famílias, no entanto que se sentia intensamente amado.